A maior prefeitura do Brasil e uma necessidade única
No final de 2017, a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo lançou o Currículo da Cidade, um documento produzido por um grupo de profissionais da Secretaria de Educação da capital paulista, a maior cidade do país. A necessidade da Secretaria era que todos os profissionais do ciclo da alfabetização da rede municipal aprofundassem seus conhecimentos teórico-práticos nas diversas práticas de linguagem, conforme o “Currículo da Cidade – Ensino Fundamental: Língua Portuguesa”. O objetivo final era o de melhorar a aprendizagem das crianças em sala de aula.
Como criar um currículo que alcançasse todos os professores?
O primeiro esforço foi o de fazer um currículo onde todos tivessem voz. Frentes de trabalho foram montadas. Especialistas, professores, diretores, coordenadores pedagógicos e estudantes de todas as regiões da cidade foram ouvidos e, assim, participaram da construção do documento.
Pensando sobre as demandas e as necessidades reais das salas de aulas paulistanas, o Currículo da Cidade tinha de ser aplicado da melhor maneira. E esse foi o maior desafio: como as professoras e professores da cidade se apropriariam de um instrumento tão rico e diverso?
Considerando tudo isso, para disseminar o novo currículo no Ciclo da Alfabetização, a Secretaria contou com a parceria dos consultores pedagógicos do Instituto Singularidade. Depois de realizarem muitas escutas com os docentes da rede, aprenderam com suas experiências e, assim, encontraram a melhor forma de atender às necessidades da rede, sem se esquecer das especificidades da cidade.
Para a construção desse processo, o Instituto Singularidades entendeu que seria importante convidar para a formação alguns professores representantes da rede, que atuassem nas salas de aula do 1º ao 3º ano do Fundamental e que desejassem compartilhar suas práticas com os colegas.
A expertise do Singularidade possibilitou a ideia de que um currículo só pode ser implementado quando se leva em conta a prática pedagógica. Assim, o processo formativo proposto e construído por nós, contou com a participação de professores com experiência no ciclo da alfabetização, que compartilharam dilemas e desafios cotidianos no processo de alfabetização de seus alunos.
E como nenhum homem é uma ilha, quatro profissionais de diferentes regiões da cidade toparam o desafio de construir o caminho formativo conosco. E isso foi um dos diferenciais do curso: reconhecer-se através dos exemplos da prática de companheiros de profissão. O sucesso da transmissão das práticas indicadas pelo currículo para a sala de aula começou daí.
Como se constrói o um projeto de todos e para todos?
A tarefa parecia hercúlea: construir um currículo no menor tempo possível, que fosse compreendido e abraçado pela maior parte dos professores da educação infantil municipal.
Mas o trabalho foi cumprido com calma e método. O processo de concepção e produção do currículo levou quatro meses, levando-se em conta todos os diferentes aspectos levantados pelos consultores. Em setembro de 2018 o curso foi lançado com 4 aulas inaugurais, para um público previsto, inicialmente, 1.800 participantes.
Contando assim, a coisa parece mais fácil do que foi. Numa primeira etapa, analisamos o Currículo da Cidade, ao mesmo tempo em que ouvíamos as experiências de professores e alunos da rede. O próximo passo foi o de pensar e adaptar práticas pedagógicas à realidade do Currículo da Cidade e do cotidiano escolar do município.
E foi só com essa capacidade de complexificação da realidade sociocultural da Educação paulistana que uma proposta robusta como a nossa pode ser feita.
O ambiente de aprendizagem customizado foi fundamental para o sucesso
Um padrão tão alto de qualidade como este não seria possível sem a destreza de nossos consultores em produzir um processo formativos voltado às necessidades específicas dos professores da rede municipal de Educação.
Considerando a quantidade de participantes e a estratégia pedagógica e operacional e para que a formação ocorresse com êxito, o curso “Alfabetização e Práticas de Linguagem” foi oferecido nas modalidades presencial e on-line.
Com carga horária total de 40h, distribuídas em 4 horas presenciais, e outras 36 em ambiente virtual de aprendizagem com acompanhamento de tutores, os alunos do curso entraram em contato com as novas diretrizes curriculares e, a partir delas, problematizaram suas práticas, conhecendo e propondo novas alternativas.
O curso contou com 36 turmas de até 50 participantes, num total de 1.800. Deste total, um dado chamou a atenção: a taxa de conclusão foi de 74%, um número muito superior ao da média nacional, que beira os 10%.
Em geral, as temáticas da formação trataram dos conhecimentos da criança sobre a escrita, passando por atividades diagnósticas e de reflexão. As práticas de produção de textos escritos, de análise linguística, de leitura e de escuta foram pontos fortes da formação, além da produção de textos orais, com as respectivas orientações didáticas, a partir do Currículo da Cidade.
Garantia de uma longa parceria
A avaliação dos alunos em relação ao curso “Alfabetização e Práticas de Linguagem” foi muito positiva.
E, assegurada pelo sucesso dessa trajetória, a parceria entre Instituto Singularidades e a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo tende à se estender para o ano de 2019, tendo em vista o interesse da Secretaria em lançar novas turmas para esse ano letivo.
Esta foi uma notícia muito feliz para o Instituto Singularidades, especialmente por tratar-se da rede da maior cidade do país, consolidando, assim, nosso interesse em atuar em temática prioritária da educação nacional.
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