Hoje é o Dia dos Professores, esta data tão especial em que homenageamos e reconhecemos a importância de um dos profissionais mais importantes na formação de um indivíduo e de uma sociedade.
A data é comemorada neste dia porque foi quando o imperador Dom Pedro decretou a Lei Imperial responsável pela criação do Ensino Elementar no Brasil (batizada como “Escola de Primeiras Letras”), em 1827. Por meio deste decreto, todas as cidades passaram a ter suas escolas de primeiro grau.
Para falar dos porquês da escolha da docência, suas realizações e inspirações, conversamos com o Diretor Executivo do Instituto Singularidades, Miguel Thompson; com Marcela Pelloni, aluna do curso de Pedagogia e professora de Língua Portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental no Colégio Mazzo Gimenez e na E.E. Pedro Alexandrino, e com Nara Navarro, aluna de Pedagogia, assistente de sala do Colégio Móbile nos cursos de inglês e também estudante da formação da Teia Cultural, todos na capital paulista.
Por que vocês escolheram a profissão de professor?
Miguel – “A escolha pela profissão foi ao acaso. Sempre gostei de ciência. Me formei em biologia, achando que me tornaria pesquisador, mas no terceiro ano da faculdade, apareceram algumas oportunidades de dar aulas na escola pública. Encarei o desafio e gostei muito. Foi então que descobri que era mais da sala de aula do que do laboratório. Parecia muito mais o meu jeito. Sou mais da conexão e da observação do que da análise”.
Marcela – “Escolhi ser professora porque sempre vivi em escola, com uma família inteira de professores, nunca me vi fazendo outra coisa! Aprendi desde cedo que ser professor é muito mais do que ensinar conteúdos, é conseguir se colocar no lugar do outro, entender diversos contextos e apresentar diferentes rumos para os alunos. Escolhi ser professora para tentar fazer o mínimo de diferença na vida dos meus alunos”.
Nara – “Porque queria trabalhar com propósito. Sempre trabalhei muito no mundo corporativo, então decidi trocar o foco para algo que fizesse diferença.”
Qual é a maior realização de ser docente?
Miguel – “Contribuir com a formação das pessoas e dar significado para a vida dos estudantes, além de contribuir para a sociedade.”
Marcela – “Perceber que alunos que antes não tinham motivação, agora têm. Perceber que aqueles alunos que não viam saídas ou soluções, estão pelo menos tentando encontrar seu espaço.”
Nara – “Ver a evolução de cada criança, e as mudanças nas vidas das pessoas.”
O que mais lhes inspira e motiva nesta profissão?
Miguel – “É o conhecimento em si. A necessidade de interpretar o mundo e transpor ideias para as pessoas, de maneira clara e simples. E também a possibilidade de trabalhar com múltiplas linguagens, pois é como se tivesse feito opções por diversas profissões. Posso ser cineasta, dramaturgo, desenhista, jornalista. É uma carreira coringa.”
Marcela – “Saber que ainda existem pessoas que acreditam na mesma coisa que eu. Encontrar, na minha segunda faculdade, pessoas que acreditam na educação como uma saída para tanta violência e intolerância me faz continuar todos os dias.”
Nara – “Fazer a diferença. Poder ensinar pessoas a serem melhores humanos”.
Que conselho vocês dariam para outros professores do futuro, como vocês?
Miguel – “Que os professores do futuro se mantenham curiosos, estudem e compreendam o mundo, e tenham prazer em contar histórias.”
Marcela – “Continuem independente do que te digam nos estágios ou em casa! Não há nada mais gratificante do que presenciar o progresso de um ser humano. Procurem sempre se cercar de pessoas que têm as mesmas convicções que vocês: juntos somos mais fortes!”
Nara – “Que se permitam desconstruir, ter um olhar otimista, conhecer a história da educação no país, fazer uma formação completa, ter foco e principalmente amor pelos alunos, porque eles dão trabalho e nos testam sempre!”
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