Muitas pesquisas, especialistas e reportagens apontam que o ensino híbrido será um dos grandes legados da pandemia. Essa modalidade de educação, que une práticas presenciais e remotas, destacou-se durante este ano atípico, no qual professores das redes públicas e privada de educação de todo o país foram impactados pelos desafios do ensino à distância.
Para apoiar os docentes neste momento de mudança de rota, o Singularidades desenvolveu uma trilha formativa para o ensino híbrido, que é uma série de cursos on-line criados para impulsionar as práticas digitais em sala de aula deste momento.
Fazem parte da trilha sete cursos on-line, cujas propostas são relacionadas a vivências digitais que contemplem o uso de recursos como podcasts, vídeos, metodologias ativas e jogos, por exemplo. Esses cursos estarão disponíveis aos educadores por um ano, resultando em 110 horas de formação.
Com base nestes cursos, preparamos cinco dicas para que você não se perca em seus planejamentos para o próximo ano, e sinta-se pronto para trabalhar com ferramentas que ofereçam um ambiente de aprendizagem que combine práticas presenciais e remotas, características do ensino híbrido que, conforme apontam as tendências, farão parte da nova realidade da educação. Confira nossas dicas a seguir.
1 – Explore as possibilidades que a BNCC oferece através das metodologias ativas
Finalizada em 2017, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) abre diversas possibilidades para o professor trabalhar as metodologias ativas, entre elas o ensino híbrido.
Das 10 competências que a nova base propõe para o Ensino Fundamental, pelo menos três estão diretamente ligadas às metodologias ativas (repertório cultural, comunicação e cultura digital).
Repensar o papel do professor em sala de aula, refletir sobre os espaços de educação, a ajuda das tecnologias e o protagonismo do aluno que o ensino híbrido propõe podem, por meio dos planejamentos, ser incluídos em suas aulas.
2- Jogar para aprender? Sim!
Presente na história humana há muito mais tempo que se imagina, os jogos (tanto os de tabuleiro, quanto games populares como Mortal Kombat, Super Mario ou League of Legends) têm grande potencial na educação. Por meio deles, os alunos podem aprender a cumprir missões e etapas relacionadas a determinado conteúdo.
Para se beneficiar deste conteúdo em suas aulas, é importante que o professor seja também um jogador e que, além de propor aos estudantes atividades que usem os jogos, também os utilizem em outros momentos da jornada educativa, como a avaliação, por exemplo.
3- Narrativas em vídeo para uma aprendizagem mais dinâmica
É impossível imaginar a vida atual sem as telas. Se na Idade da Pedra, as paredes das cavernas e seus hieróglifos eram suas mais antigas antepassadas e, finalmente, no final do século XIX, o surgimento do cinema mudaria a história do mundo, hoje elas estão presentes em todos os lares, em tamanhos e formatos diversos.
Além disso, nos dias atuais, Netflix, Amazon e outras plataformas oferecem a possibilidade de assistir a filmes e seriados on-demand, na hora em que o espectador o desejar, com produções cada vez mais instigantes e sofisticadas.
Para completar, o Youtube inverteu a lógica espectador-produto audiovisual, tornando mais fácil aos adolescentes e crianças produzirem e publicarem seus próprios conteúdos.
Na educação, o audiovisual vem sendo um grande aliado dos professores. Usar elementos e desenvolver projetos como filmes, vídeos e programas de TV em sala de aula é uma forma potente de estimular a imaginação e a criatividade em diversas disciplinas, da educação infantil ao ensino médio.
4- É tempo de podcasts em sala de aula!
Já se imaginou criando um podcast para ensinar literatura brasileira aos seus alunos do Ensino Médio, ou propondo aos estudantes dos últimos anos do Fundamental que desenvolvessem algo neste formato explorando elementos ciências da natureza?
O podcast está cada vez mais comum na escola, explorando a linguagem radiofônica, ou melhor, as linguagens que circulam ao redor do mundo por meio do som.
Além de estarem na moda e virem ganhando cada vez mais audiência, as possibilidades do uso desta ferramenta em sala de aula são muitas. Mas nem professor, nem tampouco alunos precisam ser especialistas em tecnologia, nem dispor de um grande número de aparatos para produzir e, consequente, usar o podcast como recurso pedagógico.
Engajar os alunos na construção de um podcast coletivo, usando celulares e programas simples de edição disponíveis pode ser uma forma divertida e efetiva de trabalhar conteúdos complexos. Experimente!
5 – Elementos gráficos: adicione às suas aulas, sem restrições
Trabalhar com componentes curriculares que incluam as linguagens visuais e digitais como uma maneira de reinterpretar os conteúdos tradicionais orais e escritos tornou-se necessário aos educadores, depois da aprovação da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Aos professores, fazer esta transição é urgente, uma vez que elementos gráficos como os infográficos, os quadrinhos, os mangás, os fanzines, as ilustrações e as imagens de forma geral estão muito presentes na vida dos estudantes, e trazê-los para dentro das aulas pode ser muito produtivo para todos.
Ler e interpretar graficamente o mundo por meio destes veículos que os alunos adoram significam um grande ganho na aprendizagem e na apreensão de conteúdos.
Uma atividade interessante seria produzir uma série infográficos – usando ferramentas de fácil acesso ou mesmo gratuitas, disponíveis on-line – para traduzir conteúdos complexos de matérias como geografia ou matemática.
Aproveite a oportunidade de atualizar-se e preparar-se para o novo ano letivo! Conheça os cursos da nossa trilha formativa!
Para saber mais: https://loja.isesp.edu.br/produto/trilha-formativa-ensino-hibrido/
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