Nos últimos 5 anos temos observado, no curso de Pedagogia do Singularidades, um movimento interessante: 40 a 50% dos alunos ingressantes já têm uma formação anterior e querem ser professor, migrando para a área de Educação. Ou seja, já possuem uma graduação e, muitas vezes, uma carreira sólida em outra campo profissional.
Além desse percentual significativo de alunos que já possuem uma graduação, verificamos também que o interesse em migrar para a Educação não acontece somente para graduados em áreas próximas, como Psicologia, Letras e outras licenciaturas. São alunos graduados em Direito, Arquitetura, Relações Internacionais, Odontologia e Administração. Alguns desses alunos têm vasta experiência no mercado financeiro, por exemplo.
Dessa constatação, nos surge uma questão, cuja resposta, pode nos ajudar a buscar, cada vez mais, pessoas interessadas em ser professores e gestores de projetos educacionais: o que move esses alunos a migrarem de área e escolherem a Educação?
O que percebemos, pelos interesses profissionais anteriores desses alunos, é que se trata de um perfil bem diverso, mas com algumas características comuns:
- Procuram por uma formação inicial diferente da que viveram, pois querem um curso que promova diversas estratégias didáticas e formas de aprendizagem.
- Buscam uma relação com a prática desde o início do curso.
- As disciplinas que constam na Matriz Curricular do curso de Pedagogia (que você pode conferir aqui) vão ao encontro de suas expectativas de formação como profissionais da Educação.
- O fato de iniciarem o estágio curricular desde o 1º. semestre da faculdade propicia a possibilidade de um contato efetivo, e antecipado, com a nova carreira profissional.
A busca por realização profissional e propósito é o que mais move os novos alunos
O desejo de iniciar uma nova carreira profissional e, entre várias, escolher a Educação, não é aleatória para esse perfil de alunos: há relatos de que as vivências profissionais anteriores não alimentaram o que buscavam. O que procuram, nessa nova investida, é gostar do que fazem, uma experiência diferente daquela vivida anteriormente.
Na procura por uma realização profissional pautada na Educação, esta é vista como uma área de oportunidades para transformações: de pessoas, de saberes, de condutas e de valores.
Nessa nova investida na carreira, buscam uma estabilidade que justifique essa escolha e, para isso, querem um curso que os prepare de forma qualificada para esse novo espaço de trabalho.
Comumente uma dúvida permeia esse momento: vou conseguir emprego já não sendo tão jovem? Embora o significado de “juventude” que esses candidatos, futuros alunos, colocam, seja muito diferente do que eu enxergo neles: jovens e cheios de coragem pra iniciar novos desafios.
Retomando a dúvida trazida, essa pergunta muitas vezes retrata as experiências que tiveram no mercado de trabalho, que muitas vezes é excludente a quem inicia a carreira com mais maturidade. Corroborada pelas escolas parceiras, presentes em reuniões no Singularidades, que trazem o ponto de vista do empregador, a resposta que eu dou é que a idade não é obstáculo.
Na realidade, experiências diversas anteriores podem ser muito enriquecedoras para o ingresso na área de Educação, que é uma área de conexões. Se a opção do aluno for fazer concurso para trabalhar em escolas públicas, a idade não é uma variável que altere objetivamente no resultado para o ingresso.
Na nossa experiência, esses alunos se inserem rapidamente na área educacional, seja como professores ou gestores de projetos educacionais. Os relatos de que essa tomada de decisão foi certeira é o que ouvimos entre os que optaram por essa mudança.
Para finalizar, o assistam os depoimentos de três dos alunos do curso de Pedagogia do Singularidades, que fizeram a opção de migrar para a área de Educação e inspirem-se em mudar de área!
Cristina Nogueira Barelli, coordenadora da Graduação em Pedagogia do Instituto Singularidades, é mestre em Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Pedagoga e Fonoaudióloga. Foi professora da Educação Básica. É também autora de livros didáticos para alfabetização.
Para saber mais: https://institutosingularidades.edu.br/novoportal/produto/graduacao-em-pedagogia/
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