Num momento em que tudo passa para uma suspensão, as escolas e universidades também se viram obrigadas a parar, em prol do bem comum. A pandemia da Covid-19 fez com que muitas instituições de ensino e professores tivessem que reinventar maneiras de continuar ensinando os alunos à distância, por meio de novas ferramentas pedagógicas, como o ensino a distância. Num primeiro momento, isso gerou insegurança em todos os envolvidos, mas fato é que essa modalidade de ensino vem crescendo muito a cada ano.
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 154 milhões de crianças e adolescentes estão sem escola desde o anúncio da pandemia, em todo o mundo. Muitos estarão em casa estudando sozinhos (como estudantes em áreas de vulnerabilidade social), e outros poderão ter acesso aulas on-line.
Entretanto, poucos deles estavam preparados para esta mudança de modalidade de ensino tão rápida, mas estão tentando se adaptar a este novo momento, assim como as escolas, que tiveram de implementar equipamentos e tecnologias propícias para a produção dos conteúdos, e os professores, que buscam preparar aulas dinâmicas e adaptadas para o formato audiovisual.
O ensino a distância é uma das mais fortes tendências para a educação superior, corporativa, pós-graduação e outros programas de educação continuada já há alguns anos. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) em 2016, 2,9 milhões de alunos tomavam parte de cursos on-line (incluindo cursos livres corporativos e não corporativos).
Entretanto, na educação básica esta modalidade esbarra na legislação. O Ministério da Educação (MEC) permite que ela seja usada apenas em situações emergenciais, como a que estamos vivendo agora. Mas muitas escolas possuem plataformas e ferramentas de ensino on-line complementares às presenciais, o que é permitido por lei.
Mas num mundo onde tudo é volátil, incerto, complexo e ambíguo (ou VUCA, sigla em inglês para Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity), a escola tradicional já não estimula a criatividade, o pensamento e o questionamento dos jovens.
Especialistas em educação de todo o país defendem que, dependendo dos resultados da quarentena, muitas escolas poderão passar a adotar mais ferramentas on-line, até que aconteça uma mudança na legislação brasileira, mesmo aquelas que tenham menos recursos, usando-se equipamentos mais simples de filmagem, edição, ou mesmo conteúdo elaborado em conjunto com os alunos, democratizando esta modalidade de ensino.
Nos Estados Unidos, país onde a educação à distância aparece com força em todos os níveis – é o primeiro na lista de uso deste formato no mundo – escolas mais alternativas já apresentam ferramentas e plataformas para que os alunos possam estudar ou estimular a criatividade desde os seus primeiros anos escolares.
Uma das grandes vantagens desta forma de ensino é a que ele pode ser feito de qualquer lugar – hoje em dia, essencialmente em casa, conforme indica a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Como as crianças e adolescentes têm, em geral, dificuldades em manter a atenção por muito tempo em atividades on-line, cabe aos professores dosarem a quantidade de conteúdo oferecido por aula, bem como variar nos formatos: animações, gráficos, cartuns e games podem ser bons aliados para manter os estudantes ligados na aula.
E.D.A – Experiências Digitais de Aprendizagem – Singularidades e a formação de qualidade do professor
A expressão EAD deixou de existir no Instituto Singularidades no ano passado, com a criação das Experiências Digitais de Aprendizagem (E.D.A). Mudou não apenas a nomenclatura, mas também o conceito: no lugar de aulas tradicionais filmadas e sem recursos de interatividade – que já não respondem às necessidades dos alunos e professores dos dias de hoje e nem tampouco do futuro – formatos engajadores e linguagens que convidem o aluno a pensar.
Recursos como o vídeo em suas variadas formas (animação, websérie, infográficos interativos, games) e os podcasts, um formato que resgata a linguagem radiofônica (e não para de crescer) podem ser utilizados pela E.D.A Singularidades, em busca de uma maior interação com o aluno do presente e do futuro.
A proposta da E.D.A é ajudar na solução de problemas práticos do dia a dia do professor, mantendo o aluno interessado, participativo e com o senso crítico em desenvolvimento. A E.D.A, ainda, compartilha a filosofia do Instituto Singularidades em todos os seus cursos: oferecer educação de qualidade e formação de excelência, por meio de metodologias modernas e alinhadas com o nosso tempo, que permitam ao futuro professor aprender por meio da prática.
Dica: três cursos do Instituto Singularidades liberados durante a quarentena
Quer aproveitar a quarentena para conhecer um pouco mais da E.D.A Singularidades, aprender novos temas e ter aulas em formatos inovadores que você poderá, futuramente, adotar também com os seus alunos? Estamos disponibilizando três cursos on-line grátis neste período: Comunique-se em Libras: acessibilidade já; BNCC na Creche: bebês em foco, e Ler em Rede – a mediação na formação de professores.
Acesse esta página e faça sua matrícula da seguinte maneira: cada um dos cursos aparecerá com o custo de R$ 0,00 no site do Instituto Singularidades. Você realizará todo o passo a passo de uma compra normal, mas ao final não será cobrado nenhum valor. Não deixe passar esta oportunidade para ganhar conhecimentos que, depois de passada a pandemia, serão muito úteis nas suas aulas!
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