Tecnologia. Neurociências. Gamificação. Robótica. Formação Integral. BNCC. Metodologias Ativas. Competências. Múltiplas linguagens. Multiletramentos. Cultura Digital. Ensino Híbrido. STEM. STEAM. Educação Inclusiva. Realidade Virtual. Realidade Aumentada. Codificação. Interculturalidade. Empreendedorismo. Inteligência Artificial. Aprendizagem Colaborativa. Letramento Midiático. Movimento Maker. Competências Socioemocionais. Programação. Aprendizagem Ativa. Design Thinking. Impressão 3D. Educação Linguística Crítica. Multilinguismo. Narrativas Digitais. Neurociências. Agência.
Esses conceitos poderiam estabelecer relações com determinados setores produtivos, com empresas específicas ou mesmo com profissões mais modernas e contemporâneas. No entanto, estamos falando aqui de uma das atividades mais tradicionais da história da humanidade: a Educação.
Mas o que tudo isso tem a ver com a atividade do educador? Em um mundo em constante transformação cultural, social, econômica e política, ritmado pelas novas tecnologias, redes e mídias, a escola se vê frente à obrigação de rever seu papel na sociedade.
Afinal, se temos como objetivo proporcionar um ensino de qualidade é preciso, antes de mais nada, identificar e investir nos novos paradigmas e necessidades de formação dos jovens. Mas quais são eles?
O Instituto Singularidades identificou alguns desses novos desafios para o educador e investiu em seis cursos de férias que contribuirão para um ensino mais conectado às demandas do mundo contemporâneo. São eles:
Gamificação na educação
A gamificação se tornou uma das grandes apostas da educação no século 21. O termo, que pode parecer complicado, está relacionado ao uso de elementos de jogos para atingir um objetivo.
Na educação, o potencial da gamificação é enorme: desperta o interesse dos alunos, que já estão, na maioria das vezes, familiarizados a essa linguagem; aumenta a participação e o engajamento dos estudantes; desenvolve a criatividade, promove diálogo e pode estar relacionada a resolução situações-problema presentes no mundo real.
BNCC: um convite à moderna educação – ferramentas pedagógicas para inovar em sala de aula
Para que o novo panorama que a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vislumbra chegue as escolas, é necessário uma nova forma de ensinar. A base não traz mudanças apenas relacionadas ao conteúdo. Ela requer também um novo educador em sala de aula – aquele professor que é o único detentor do saber sai de cena, e entra o docente mediador que indica caminhos, faz boas intervenções e apresenta situações-problema conectadas à realidade.
Para tanto, o educador precisa de formação para atuar a partir das novas demandas e princípios que se diferem do modelo tradicional.
Quadrinhos e educação
A partir da premissa dos multiletramentos explicitada na BNCC, o trabalho com a multimodalidade é essencial para a formação de jovens e crianças capazes de compreender, produzir e fazer uso de recursos linguísticos, visuais, de áudio, gestuais e espaciais no processo de inserção na sociedade atual.
Com isso, a escola deve assumir que o trabalho com linguagens diversas é essencial para a formação desse novo sujeito. Ademais, as histórias em quadrinhos são ricas em simbologia e podem ser compreendidas como objeto de estudo e investigação. O modo como o texto escrito, as imagens e as formas são trabalhadas são convites interessantes e engajadores à interação autor-leitor.
O rebelde cérebro adolescente: fundamentos da neurociência e da psicologia
Nos últimos anos, a relação entre neurociência e educação tem despertado bastante interesse entre educadores. A neurociência contribui para esclarecer o que acontece no cérebro humano desde sua formação inicial até seu envelhecimento. Por isso, tem auxiliado educadores na compreensão do que acontece no cérebro em diferentes etapas da vida do sujeito e como ele processa novas informações e as transforma em conhecimento.
Desenvolvimento de competências por meio de jogos
O jogo exige modalidades estruturais diversas para relacionar regras, conteúdos, estratégias e esquemas. Para se jogar são necessárias competências e habilidades que permitam a articulação entre informações diversas e ação. Desse modo, é importante que o educador compreenda a potência do trabalho com jogos, no âmbito escolar, como um meio para o desenvolvimento de competências e habilidades essenciais para a vida contemporânea.
Bilingual education and interculturality
Propostas de educação bilíngue se proliferam no Brasil e, com isso, surgem novas demandas para a oferta dessa modalidade educativa com qualidade. Para além do aprendizado de uma língua adicional, a educação bilíngue nos oferece a oportunidade de um contato com bens culturais diversos e diferentes representações de mundo.
Mas para que isso ocorra em sala de aula, o educador precisa ter repertório para que sistemática e intencionalmente inclua narrativas diversas para que o aluno tenha a oportunidade de desenvolvimento de competências interculturais.
Essas são seis novas oportunidades para que você, educador, amplie seus conhecimentos e diversifique suas estratégias!
Esperamos vocês nos dias 16, 17 e 18 de julho. Saiba mais sobre os cursos em nosso site.
Antonieta Heyden Megale é doutora em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), pedagoga e bacharel em Comunicação Social. É coordenadora dos Cursos de Extensão e da Pós-Graduação em Educação Bilíngue do Instituto Singularidades.
Para saber mais: http://institutosingularidades.edu.br/novoportal/categoria-produto/cursos-de-inverno-2019/
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