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As diretrizes para a educação bilíngue no Brasil foram definidas no ano passado, em meio à pandemia, e podem oferecer várias oportunidades para os docentes. Imagem: Unsplash

A Formação de Professores e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a oferta de Educação Plurilíngue

De acordo com Antonieta Megale, as diretrizes podem oferecer diversas possibilidades interessantes de formação em Educação Bilíngue no Brasil.

  • Posted bysingularidades
  • 3 de fevereiro de 2021
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O mês de junho de 2020 trouxe, para nós que trabalhamos com Educação Bi/multilíngue, uma novidade, já outrora anunciada, uma Proposta para Diretrizes Curriculares Nacionais.

Como a maioria das propostas dessa natureza, o documento foi aberto para Consulta Pública que tem, pelo menos por princípio, o objetivo de propiciar que educadores, pesquisadores, estudantes, e sociedade em geral conheçam e contribuam com as propostas formuladas pelos órgãos responsáveis.

Nesse período, diversos grupos de pesquisa e estudo se reuniram para discutir as propostas das diretrizes e responder à Consulta Pública aberta. 

As Diretrizes, que deliberam sobre o funcionamento de escolas bilíngues no Brasil, inicialmente, apontavam que o professor que trabalha em uma escola bilíngue deveria ter formação em Letras ou um certificado que comprovasse sua proficiência na língua adicional.

Novamente, se abriu uma discussão, que parecia já estar resolvida, de que uma certificado de proficiência em nada se relaciona ou, de modo algum, pode ser entendido como equivalente a uma graduação em Letras.

Isso porque sabemos que para ensinar uma língua adicional, ou por meio de uma língua adicional, é necessário que o professor não apenas “domine” essa língua, mas também e principalmente, conheça os processos e desenvolva competências voltadas para seu ensino.

Além disso, o professor que atua em uma escola bilíngue e que é responsável por ministrar componentes curriculares – ciências, matemática, artes, dentre outros – por meio da língua adicional deve ser conhecedor dessas áreas de saber e também das didáticas a elas relacionadas, o que não é foco nem de um curso de Letras e tampouco da preparação e estudo para um certificado de proficiência    

Com a contribuição de diversos grupos estudiosos de educação bilíngue ao longo do período aberto para Consulta Pública, o documento inicialmente proposto foi revisto e, em grande medida, reformulado e, em 09 de julho de 2020, foram aprovadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a oferta de Educação Plurilíngue.

O documento, ainda não homologado, elimina a absurda equivalência entre um teste de proficiência e uma formação em Letras e delibera que para atuar como professor em língua adicional na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o professor deve (i) ter graduação em Pedagogia ou em Letras; (ii) ter comprovação de proficiência de nível mínimo B2 no Common European Framework for Languages e (iii) ter formação complementar em Educação Bilíngue – curso de extensão com no mínimo 120 horas; pós-graduação lato sensu; mestrado ou doutorado reconhecidos pelo MEC. 

Por sua vez, os professores, que atuam no Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio, devem ter  graduação em Letras ou, no caso de outras disciplinas do currículo, licenciatura corresponde à área curricular de atuação na Educação Básica; além do exposto acima nos itens (ii) e (iii).

Com isso, professores que já atuavam em escolas bilíngues e os que começam a atuar a partir de agora se veem diante do desafio de buscar uma formação adequada e reconhecida pelo MEC, que os permita ser professor nessas instituições.

Com isso, surgem, nesse momento, diversas possibilidades interessantes de formação em variadas e renomadas instituições de ensino, o que certamente colabora para o desenvolvimento da Educação Bilíngue no Brasil.

Nós, do Instituto Singularidades, sempre apostamos e investimos na formação do educador para Educação Bilíngue e, no dia 20 de março, iniciaremos nossa 11º turma do curso de pós-graduação em Educação Bilíngue que conta com professores, que além de realizarem pesquisas nessa área, atuam como assessores, coordenadores e professores nessas instituições de ensino.

A vivência desses saberes entre as paredes das escolas, em que teorias e resultados de estudos foram e têm sido equiparados e contrapostos às práticas reais de professores e alunos, nos permite conceber um curso no qual teoria e prática caminham lado a lado com o objetivo de (re)pensar a Educação Bilíngue no Brasil com base em nossas próprias demandas e aspirações.

Saiba mais sobre nosso curso aqui.

Antonieta Heyden Megale é doutora em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas, mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, pedagoga e bacharel em Comunicação Social. É coordenadora dos Cursos de Extensão e da Pós-Graduação em Educação Bilíngue do Instituto Singularidades.

Para saber mais: https://institutosingularidades.edu.br/novoportal/categoria-produto/programa-de-extensao/
Entre em contato: [email protected]

educação bilíngue educação multilíngue novas diretrizes tendências para a educação

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