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Atividades integradas com o entorno e com a cidade, com cada contribuindo da forma possível são uma boa forma de estimular a criatividade e a colaboração entre os membros das turmas de estudantes. Imagem: Acervo Singularidades/Freepik

A interação do aluno com a cidade e o potencial do espaço urbano para a educação

Seja por meio de interações artísticas, explorações literárias ou pesquisas de campo, a cidade oferece várias oportunidades de aprendizagem

  • Posted bysingularidades
  • 16 de dezembro de 2021
  • in Posted in Destaques / PARA APRENDER / Formação de professores / PARA APRENDER / Metodologias e novas abordagens / Slide
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No Singularidades acreditamos no potencial da interação do aluno com a cidade, e que os espaços urbanos inspiram trocas, geram criação e reflexão. Atividades que interajam com a paisagem urbana oferecem aos educandos das graduações em Pedagogia, Letras e Matemática a oportunidade de viverem essas experiências, seja por meio de intervenções artísticas, explorações literárias ou pesquisas de campo.

Essas atividades surgem sempre de observações e experiências dos professores. Ana Tatit, professora do curso de Pedagogia, conta que há alguns anos resolveu pintar uma grande bandeira na rua em que morava, na Zona Oeste de São Paulo. Era época de Copa do Mundo, ela era nova na vizinhança e sua presença chamou a atenção das crianças, que passavam, olhavam o que estava acontecendo e, finalmente, se ofereciam para ajudar. Juntas, aquela equipe improvisada logo terminaria o “projeto bandeira do Brasil”.

Mais adiante, num domingo ensolarado, a professora foi à rua e as mesmas crianças a seguiram. Queriam participar de outra atividade coletiva, e Ana propôs a nova atividade: pintar um poste. A recepção à ideia foi boa, e lá se foram todos para o ateliê que ela mantinha em casa, para procurar materiais que poderiam ser usados na nova tarefa do grupo, que mobilizou crianças, pais e outros vizinhos.

Com um saco de retalhos de chita, cola e tesouras, Ana e as crianças trabalharam durante todo o dia. A professora conta que percebeu naquele dia que o que estava sendo feito na rua poderia ser levado para a escola. “Percebi que o que estávamos fazendo naquele domingo era o que deveria acontecer na educação: projetos que mobilizassem o interesse da criança, que respeitassem o tempo de cada um, sem burocracia, sem cobrança, com liberdade de ir e vir, com ludicidade e criatividade, respeito e verdade”, comenta.

A professora acredita que as escolas poderiam oferecer também essas atividades às turmas, realizadas num ambiente acolhedor, integrado com o entorno e com a cidade, com cada contribuindo da forma possível.

Desde 2014, Ana e seus alunos do curso de Pedagogia também pintam e fazem colagens em postes na região da antiga sede do Singularidades, em Pinheirois, e da atual, próxima à Avenida Paulista. Um trabalho democrático, sem julgamentos, que oferece a oportunidade de intervir no cenário urbano de forma criativa, colaborativa e alegre.

 

Literatura e poesia na região da Paulista

Como Ana Tatit, Daniel Viana também fez do seu amor pela cidade de São Paulo e pela literatura um projeto educativo potente. Poeta, artista e educador formado em Letras pelo Singularidades, ele encontrou nas ruas da cidade seu espaço de inspiração e criação. Em 2020, Daniel desenvolveu o TCC Mapa Poético da Paulista, no qual lista paradas ao longo da Avenida Paulista e as relaciona com diferentes fases da literatura brasileira.

O educador conta que por meio de seu trabalho com o Guardanapos Poéticos, projeto em que transforma os depoimentos em poemas datilografados, seu olhar foi treinado para encontrar a poesia nas ruas e avenidas da cidade. “A graduação foi expandindo as possibilidades, encontrei no curso de Letras professores que me estimulavam a considerar o território como espaço educativo, e surgiu assim, o desejo de criar um trabalho de conclusão de curso prático-poético-urbano”, comenta.

O educador relembra que ao longo de suas caminhadas pela cidade começou a buscar possibilidades de criar planos de aula que levassem em educação além dos muros da escola, como estímulo para o ensino de literatura. Assim surgiu a ideia de criar um Mapa Poético da Avenida Paulista.

 

E você, professora e professor: quais atividades tem proposto às suas turmas que se relacionem com a cidade, o bairro onde está a escola ou nos que elas vivem? Conte para a gente!

Para saber mais: http://institutosingularidades.edu.br/novoportal/
Entre em contato: [email protected]

cidade como território de aprendizagem cidade como território educativo formação de professores

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