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Aprendizagem ativa: metodologias e estratégias para a inovação em sala de aula

A professora Julci Rocha acredita que o processo de educação precisa ser focado nas competências e necessidades dos alunos do século 21

  • Posted byAna Karla
  • 10 de outubro de 2019
  • in Posted in Destaques / PARA ENSINAR
  • 0

Quando o assunto é inovação no sistema de ensino, a professora Julci Rocha é categórica: é preciso ajustar as velas e rumar o barco para o século XXI. Isso quer dizer ressignificar o papel da escola e focar no desenvolvimento de competências.

“São as competências que formam as pessoas, que despertam os seres humanos para atuar neste mundo, seja do ponto de vista social, afetivo ou político. Para mim, inovar em educação tem a ver com estimular o repertório acumulado e colocar os conteúdos acadêmicos a serviço do desenvolvimento dessas competências”, observa Julci.

No Instituto Singularidades, a professora ministra o curso de extensão “Metodologias e Estratégias para a Aprendizagem Ativa”, cujo objetivo é oferecer aos profissionais da educação uma reflexão sobre o mundo contemporâneo e a necessidade de transformação das práticas educacionais.

Isso é feito por meio de vivências e oficinas, assim, os participantes podem adaptar o conhecimento de acordo com o contexto de suas salas de aula.

Julci afirma que a aprendizagem ativa impulsiona os professores a mudarem suas práticas, fomentando uma mudança no modelo educacional como um todo.

“Há estratégias que o professor pode usar no seu dia a dia, no tempo que tem disponível, para começar uma mudança no modelo expositivo, centrado no professor. Temos que encontrar brechas em qualquer lugar em que atuamos para olhar para a construção do conhecimento a partir do estudante.”

 

A força da união entre disciplinas

Na opinião da professora, um dos sonhos compartilhados pela maior parte dos docentes é poder ter mais tempo para construir saberes e jornadas de aprendizagem em um trabalho conjunto. Tal aspiração pode ser conquistada com a ajuda da aprendizagem ativa.

Abordagens mais robustas e flexíveis, como aquelas desenvolvidas por projetos, por exemplo, incentivam o diálogo entre professores de diferentes áreas do conhecimento.

Assim, tanto o planejamento das aulas quanto os processos de avaliação são feitos coletivamente, gerando resultados mais significativos.

“Os professores podem fazer isso sozinhos, mas, em termos de riqueza e mudança, para ter um currículo transversal e dialogado, baseado em fenômeno e não em conteúdo, a premissa é que eles trabalhem juntos.”

A partir da vivência proporcionada ao longo do curso ministrado por Julci, os docentes podem compreender melhor como essa interação acontece na prática. Eles têm a chance de sair da teoria e aprofundar seus conhecimentos práticos, construindo conceitos próprios e analisando o que funciona melhor no seu cotidiano.

 

Novos modelos de avaliação

Toda essa discussão impacta também o modelo avaliativo que, ainda hoje, é sinônimo de prova e ranqueamento. Porém, quando o foco do ensino está nas competências, surge a necessidade de repensar os métodos de avaliação.

De acordo com a professora, a questão é complexa, mas permite usar a criatividade para desenhar novos instrumentos. “As rubricas, por exemplo, evidenciam, por meio de uma escala, o que o professor espera do aluno. Esses novos instrumentos de avaliação visam tornar o aluno mais autônomo e responsável. Ele deve ser capaz de exercitar a autorregulação e a metacognição.”

Muitas instituições oferecem apenas um caminho para o processo de avaliação, mas é importante lembrar que as opções são muitas e o cenário atual é propício à inovação.

“Ao usar processos e metodologias ativas, o docente pode escolher o que quer priorizar e melhorar. Se ele deseja checar, por exemplo, a capacidade de argumentação do aluno, será que provas são a melhor avaliação? Ou talvez um debate seja mais interessante?”, questiona Julci.

Até agora, esse modelo tradicional de educação atendeu a diferentes propósitos e permitiu muitas conquistas no campo da educação. “No entanto, o mundo muda a cada dia. Chegou a hora de aproveitar as possibilidades que o século XXI oferece”, finaliza a professora.

 

Julci Rocha é mestre em educação pela PUC de São Paulo, pós-graduada em Gestão e Design Educacional e Educação Inovadora e licenciada em letras pela USP. Possui experiência em consultoria e gestão de programas em redes públicas e privadas nas áreas de inovação curricular, metodologias ativas, cultura maker, multiletramentos e integração das tecnologias digitais nas práticas pedagógicas. É consultora do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), autora de material didático com foco em metodologias ativas para o Grupo Santillana, professora de pós-graduação e Diretora-Fundadora da Redesenho Educacional.

 

Para saber mais: http://institutosingularidades.edu.br/novoportal/
Entre em contato: [email protected]

inovação em sala de aula metodologias ativas protagonismo do aluno

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