Dos formatos de mídia digital que têm surgido nos últimos anos, o podcast é um dos que mais cresce em todo o mundo por ser democrático e acessível, tanto no que se relaciona à sua produção quanto a seu consumo. Nos dias de hoje, o potencial dos podcasts para o mundo da educação, do entretenimento e da comunicação são gigantescos. E eles vieram para ficar.
Como no universo da tecnologia tudo é muito rápido e novo, podemos dizer que o “podcasting” já é um velho conhecido de muita gente, mas que se popularizou de verdade no Brasil nos últimos cinco anos. O termo surgiu em 2004, juntando-se parte da palavra iPod (o já lendário aparelho da Apple) e broadcasting (transmissão).
Este formato de mídia pode ser baixado em celulares, computadores e tablets por meio de aplicativos, ou ouvidos on-line em plataformas e aplicativos como o Soundclound, o Spotify ou o Castbox.
Para receber notificações de novos episódios de determinado podcast, muitas vezes é necessário inscrever-se nele. A frequência de atualização varia muito: há podcasts semanais, diários, quinzenais e outros sem uma periodicidade definida.
Da mesma forma, há opções pagas e gratuitas, dependendo do tema ou da proposta. Alguns podcasters (os produtores deste tipo de conteúdo digital) também podem pedir contribuições espontâneas para a manutenção do canal.
Podcast ou rádio on-line?
Os primeiros podcasts dos quais se têm notícia foram criados por estações de rádio, como a britânica BBC, a norte-americana NPR e a canadense CBC, no início dos anos 2000. Ao longo dos anos, muitos jornais e sites de notícias também incorporaram o formato aos seus conteúdos.
Por isso muita gente ainda relaciona o formato à transmissão radiofônica. Nos primeiros tempos, os podcasts e as rádios via internet eram bem diferentes: o primeiro não era transmitido em tempo real, mas sim baixado para ser ouvido quando o ouvinte achasse conveniente.
Hoje em dia isto mudou, e muitos podcasts são transmitidos da mesma maneira que rádios. Fica à escolha do ouvinte ouvi-lo ao vivo ou quando quiser.
Os podcasts como ferramenta na educação
Um dos grandes diferenciais do podcast que pode ser muito explorado pela educação é falar a língua do ouvinte (seja ela mais informal ou formal) e criar uma proximidade entre quem produz e quem ouve este conteúdo.
Com a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), eles podem ser uma excelente ferramenta para tornar componentes curriculares complexos em algo mais leve e assimilável pelos estudantes.
Existe uma miríade de temas e propostas de podcasts que os educadores e as escolas podem lançar mão: aulas que possam ser ouvidas no celular ou no tablet; cobertura de eventos; entrevistas com outros professores ou especialistas, e até conteúdo colaborativo de grupos de alunos.
Cabe aos professores em seus planejamentos preverem o uso deste tipo de recurso, seja indicando podcasts interessantes aos alunos ou ajudando-os na produção de conteúdo próprio. É comprovado que este tipo de material é bem recebido pelos estudantes, por já fazer parte de suas vidas totalmente conectadas à internet.
O Singularidades tem desenvolvido cada vez conteúdos neste formato. Um deles é a série de podcast BNCC – do Currículo à Sala de Aula, que você pode escutar aqui. São 11 episódios em que o diretor executivo Miguel Thompson e professores falam sobre as mudanças propostas pela nova base.
Para saber mais: http://institutosingularidades.edu.br/novoportal/
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