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Cabe ao professor convidar o aluno a aplicar conceitos matemáticos a elementos de sua vida cotidiana e social atual. Imagem: Freepix

O professor de Matemática frente à formação integral do sujeito

Fazer um cruzamento entre o que acontece na nossa sociedade e no mundo com o estudo da Matemática é uma forma de dinamizar a aprendizagem e colocar o aluno no centro deste processo

  • Posted bysingularidades
  • 7 de abril de 2021
  • in Posted in Sem categoria
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Viver em um mundo cheio de incertezas traz desafios e também perspectivas para educação, em especial, se pensarmos na educação matemática. O educador e psicólogo Lev Vygotsky ressaltou a importância da dimensão social do sujeito e a relação dos mediadores (por exemplo, os professores) com o mundo, assim como a Etnomatemática de D’Ambrósio, que também reforça o valor das comunidades e dos contextos na prática escolar do professor de matemática.

As tendências metodológicas mais recentes olham o aluno como sujeito e valorizam seu repertório social para a promoção da inclusão e da cidadania, o que requer do professor um olhar para a formação integral do sujeito.

Neste contexto, a Matemática, não pode ser uma disciplina alienada. Ela precisa criar oportunidades para o sujeito se desenvolver como um agente construtor de mudanças para nossa sociedade. Muitas de nossas escolas recebem alunos que já estão familiarizados com a tecnologia e trazem algumas habilidades de cálculo, por exemplo, num patamar bem diferenciado do que se esperava encontrar na mesma faixa etária antigamente.

Assim, com tantas mudanças sociais, políticas, tecnológicas e econômicas, o professor precisa olhar para o passado, mas não como uma forma de propiciar sua continuidade. Deve olhar para um futuro cheio de incertezas e preparar os alunos para serem adultos agentes de mudanças.

Na prática o professor de matemática pode manifestar-se em suas aulas, para contribuir na formação do indivíduo e de sua cidadania, por meio de discussões, o exercício do processo de tomada de decisão, que também pode ser influenciado pelos modelos matemáticos ou algoritmos que determinam alguns fenômenos sociais, econômicos e políticos.

Para exemplificar, temos as redes sociais ou a internet, que ao digitar determinada palavra ou produto no campo de busca, faz com que em seguida apareçam propagandas ou anúncios relacionados às tais palavras digitadas. A inteligência artificial e a robótica, entre outras tecnologias, que podem trazer muitos benefícios ou não, são governados pelas leis matemáticas.

Mão na massa

Portanto, é essencial que você, professor, proporcione momentos de protagonismo de seu aluno, ou seja, que faça-o colocar a “mão na massa”, aprender fazendo. Por exemplo, deixe ele fazer uso de programação para movimentar um objeto ou um personagem na tela de computador, ocasião favorável para compreender o significado que os modelos matemáticos têm sobre as tomadas de decisões.

Outra ideia rápida e bem atual é trabalhar com os números de infectados e as consequências causadas pelo coronavírus (Covid-19). Por conta desses números, governadores decidem os fechamentos de lojas, comércios, escolas, shoppings etc.

Um movimento importante a fazer durante as aulas de matemática é inserir um ensino crítico, bem defendido por Ole Skovsmose como a Matemática Crítica. Nesta perspectiva, o aluno, por meio desta disciplina, pode perceber a relação de poder existente entre os seres humanos e as tecnologias, que influenciam os rumos econômicos, sociais e políticos.

Para tanto, é fundamental o exercício de questionar, em sala de aula, por exemplo, o quanto pode ser impactada a vida de todos os seres do planeta por decisões tomadas por uma ou mais pessoas.

Mais questões que podem ser apresentadas: será que esse processo é democrático? No que essa decisão pode influenciar o destino de uma pessoa, do bairro, da cidade, do estado, do país ou até do mundo?

Portanto, professor, perceba que a Matemática é um instrumento potente para aprofundar as reflexões e discussões de problemas sociais, de colocar em prática o protagonismo estudantil e, assim, eclodir as competências elementares para a formação de um cidadão.   

  

Daniel Moreira da Silva é doutorando em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) e docente da graduação em Matemática do Instituto Singularidades.

 

Marta de Oliveira Gonçalves  é doutora em Educação: Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP), psicóloga,  psicopedagoga e docente da graduação em Matemática do Instituto Singularidades.

Para saber mais: http://institutosingularidades.edu.br/novoportal/
Entre em contato:[email protected]

ensino de matemática interdisciplinaridade matemática matemática no dia a dia

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