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Como construir novas formas de aprendizagem digital?

A diretora de Estratégia e Novos Negócios do Instituto Singularidades nos contou quais as mudanças que vêm surgindo neste cenário de mil possibilidades e potenciais

  • Posted byAna Karla
  • 16 de maio de 2019
  • in Posted in COMO GERIR / Destaques
  • 0

A Educação a Distância (EAD) vai continuar a crescer? Como criar cursos e modalidades de aprendizagem digital que mantenham o aluno engajado? Como esse processo de criação acontece? Alini Dal Magro, diretora de Estratégia e Novos Negócios do Instituto Singularidades nos deu algumas destas e outras respostas na entrevista a seguir. Alini tratou deste tema em sua palestra no primeiro dia (14 de maio) da Bett Educar, com casa cheia.

 

O tema da sua palestra foi “Construção de Experiências de Aprendizagens Digitais”. Que aspectos deste tema você abordou?

Em minha apresentação falei de como foi concebida a construção das experiências digitais de aprendizagem do Instituto Singularidades. Parti da nossa missão, que é mudar a educação brasileira por meio da formação de professores e, neste contexto, tratei do nosso desafio de estruturar uma área de cursos on-line de maneira inovadora.

Para construir essas experiências, usamos algumas bases. A primeira é o conceito de VUCA [sigla do inglês Volatility, Uncerntainty, Complexity and Ambiguity], que se refere à realidade em que vivemos, num mundo hoje mais volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Depois vêm algumas coisas que são características do nosso trabalho no Instituto Singularidades, que é a investigação sobre a prática, as ênfases didáticas, a ampliação de repertório cultural e de conexões e, por fim, as múltiplas linguagens de [cientista norte-americano] Howard Gardner.

Nós usamos esses itens como referência para criar as nossas experiências digitais de aprendizagem. Isso foi feito a partir da premissa de considerar o nosso usuário como o centro deste movimento. Elaboramos um processo de construção de personas (perfis elaborados de acordo com necessidades específicas), falando com pessoas que trabalham na área de educação, fossem elas professores da rede pública ou da privada.

A partir destas conversas, entendemos quais eram as suas dores, os seus ganhos, os seus pontos de atenção e como a gente poderia ajudá-los nisso. Depois categorizamos essas personas e fizemos reuniões internas com o time, para definir como seria o nosso produto. Por fim, chegamos à proposta de valor dos nossos cursos on-line, que é resolver problemas práticos do dia a dia do professor.

Isso está pautado no que acreditamos no Singularidades que deva ser um professor reflexivo, mas principalmente, dentro deste mundo que muda toda hora – que é incerto e ambíguo – e das múltiplas linguagens. Essa geração é muito diferente da dos professores, então tivemos de refletir muito sobre como se conectar mais com esses alunos, e em formas de facilitar este processo de ensino e de aprendizagem.

 

Que tendências de aprendizagem digitais em sala de aula você avalia como promissores nos próximos anos?

Eu acredito que os modelos digitais vão ganhar cada vez mais espaço. Um dos que acho mais promissores é a produção de podcasts, seja feito por alunos ou não. Além disso, penso que infográficos, vídeos, histórias em quadrinhos, todos esses objetos são trends para os próximos anos.

Mas se eu puder apostar em duas tendências, com certeza podcasts e quadrinhos (que trabalham muito bem a transposição de algo complexo para um formato mais simples e claro) seriam as minhas escolhas.

 

A EAD entra nesta lista? Você acredita que esta modalidade de ensino está em movimento de mudança?

Entra, mas no Singularidades não utilizamos mais essa sigla. Agora estamos trabalhando com Experiências Digitais de Aprendizagem (EDA), porque acreditamos que define melhor uma experiência que o professor precisa ter para ensinar melhor.

Cada vez mais as pessoas têm acesso de qualidade à internet, e por isso acredito que todos os projetos digitais tendem a crescer muito nos próximos anos, desde que essa modalidade de ensino se aproxime mais da realidade do estudante.

Hoje, em muitas situações os produtos digitais nada mais são que a representação de um curso presencial. Por exemplo, uma vídeo-aula que nada mais é que um professor escrevendo no quadro negro: isso é exatamente a mesma realidade de uma aula presencial.

O que acreditamos é que o EDA precisa ser diferente. Eu posso usar o mesmo recurso, que é o vídeo, mas não produzido como se fosse uma aula presencial. Há a possibilidade de se criar animações, roteiros, usar outros modelos de aprendizagem no digital muito mais ricas.

Por isso, creio que esta modalidade está tomando um outro rumo, e é importante a gente beber de outras fontes, seja do cinema, do teatro, da música e de tantos outros lugares para desenvolver ferramentas e soluções que estejam alinhados ao dia a dia do professor. O foco tem que ser sempre o usuário e o que ele utiliza no seu dia a dia, para que possamos desenvolver projetos a partir disso.

Baseado em tudo isso que eu comentei, minha aposta é que o ensino a distância vai crescer muito nos próximos anos, o que já acontece e continuará. Mas precisamos melhorar este ensino para que ele seja realmente de qualidade, e que gere engajamento no aluno.

Um grande ponto do ensino on-line, que é um cuidado muito especial que nós precisamos ter, é que no curso presencial é possível manter um controle maior sobre os alunos. Já no on-line há mais dificuldade, então a evasão é geralmente muito maior no primeiro que no segundo.

Dessa maneira, precisamos nos preocupar muito mais com a produção de conteúdo, para garantir que esse professor, aluno ou usuário, aprenda e continue no curso até o final.

 

O que você espera que quem tenha ido à sua palestra tenha tirado das suas ideias?

A primeira coisa é que o mundo mudou e hoje ele é muito mais complexo, dinâmico e diverso. A segunda, que precisamos olhar para outros lugares, para outros cenários, provar de outras fontes, e transformar as nossas soluções digitais em experiências, com foco sempre no nosso professor.

Temos de compreender qual é a dor e a necessidade dele, como podemos resolver estas questões, e não o que pensamos que deva ser feito. Devemos ouvi-lo e, a partir dessa premissa, criar soluções. Se as pessoas saíram da minha palestra com esses três conceitos – de que o mundo mudou, de que necessitamos fazer coisas diferentes e que a gente precisa ouvir o usuário – eu estarei satisfeita por ter passado a minha mensagem.

 

 

Alini Dal Magro é mestra em Empreendedorismo pela Universidade de São Paulo (USP) e possui graduação em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente é diretora de Estratégia e Novos Negócios do Instituto Singularidades.

 

Para saber mais: http://institutosingularidades.edu.br/novoportal/
Entre em contato: [email protected]

aprendizagem digital experiências digitais de aprendizagem; novos produtos; engajamento de alunos

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