Antes de começarmos a nossa conversa sobre como a neurociência pode de fato ser aplicada na escola, é importante deixarmos claro o que torna essa ciência merecedora de grande destaque e interesse nos dias atuais.
Para isso, vamos começar com uma analogia. Qual é o principal instrumento de trabalho de um médico? Caso você tenha pensado em um bisturi ou um estetoscópio, não errou, mas a ideia nesse caso é outra. Agora, se você respondeu que é o corpo humano, acertou!
Você seguramente não faria uma cirurgia no coração com um médico que não entende muito de sistema circulatório, verdade? Vamos para outra: qual é o instrumento de trabalho de uma manicure? Provavelmente você já pensou nas unhas como resposta, ao invés de ir direto para a lixa e o alicate.
O instrumento de trabalho do professor
Agora vamos à grande pergunta: qual o principal instrumento de trabalho de um professor? A sua resposta pode ter sido a lousa, o giz, o apagador, os livros, o conhecimento… mas na verdade, o grande instrumento de trabalho de um professor em sala de aula é a “cabecinha” do seu aluno.
Agora, a pergunta final: professor, você conhece o seu principal instrumento de trabalho? É disso que estamos falando quando nos referimos ao uso da neurociência na escola.
Podemos definir a neurociência de forma bem generalista, como a área que se dedica ao estudo do sistema nervoso. Mas é importante ressaltar que esses conhecimentos não são específicos para a educação, eles na verdade, ganham cada vez mais notoriedade por conta das inúmeras contribuições que podem oferecer a esta área de conhecimento.
Daremos vários exemplos nos nossos próximos encontros por aqui no Blog Singularidades, mas há algo que precisa ficar claro neste momento: a neurociência não trará a desejada “receita de bolo”, sabe aquela que resolverá “todos” os problemas da sala de aula? Definitivamente isso não acontecerá.
Ela atuará como uma ferramenta nas suas práticas de ensino. Mas há algo que eu posso te garantir: você nunca mais olhará para um aluno da mesma forma depois de entender o que de fato se passa na “cabeça” dele. E na sua também!
Quer entender mais sobre esse assunto? Espero você aqui nos meus próximos textos sobre esta área fascinante. Até lá!
Adriessa Santos é coordenadora do curso de Pós-graduação em Neurociência na Escola no Instituto Singularidades
Para saber mais: http://institutosingularidades.edu.br/novoportal/produto/neurociencia-na-escola-2/
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