Nada melhor que a companhia de um bom livro nas férias. A leitura nos transporta a países e situações desconhecidos, histórias de superação, teorias das mais variadas, enriquecendo nossa maneira de ver o mundo e, consequentemente, de transpô-lo aos alunos e futuros alunos.
A seguir, trazemos sugestões dos coordenadores do Instituto Singularidades de obras que carregam este poder transformador de ver diferentes pontos de vista, fazer novas descobertas e complementar temas já conhecidos. Boa leitura!
Crônicas de Jerusalém
Pyongyang – Uma viagem à Coreia do Norte
Crônicas Birmanesas
Shenzhen – Uma viagem à China
Guy Delisle é um quadrinista canadense e suas experiências e impressões de viagem, como supervisor de estudos de animação na Ásia e acompanhando sua esposa no programa Médicos sem Fronteiras, são narradas em quadrinhos que já foram traduzidos para várias línguas. Neles, Delisle denuncia regimes ditatoriais, como os da Birmânia e da Coreia do Norte, e narra suas aventuras ao se deparar com diferentes culturas. É uma ótima oportunidade para você, educador, entrar em contato com a linguagem dos quadrinhos.
Antonieta Megale, coordenadora dos Cursos de Extensão e da Pós-Graduação em Educação Bilíngue
Coleção Gato Letrado (vários autores)
Em tempos crise humanitária e curricular, nos quais estamos repensando que cidadão a escola deve formar, eu recomendo um pequeno e potente livro escrito pela autora colombiana Yolanda Reyes: Ler e brincar, tecer e cantar, que faz parte da coleção Gato Letrado, uma fonte privilegiada na qual os mediadores podem beber.
Tratam-se de ensaios sobre o poder da literatura na formação humana, em prol de uma educação para o sensível. Um livro que fala direto ao coração do educador que deveria ser leitura obrigatória para todo aquele que trabalha com formação de leitores!
Marcelo Ganzela, coordenador da Licenciatura em Letras
Story: substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita de roteiro, de Robert Mckee
Nesse livro, Robert Mckee faz uma análise da arte e da ciência do desenvolvimento de roteiros para cinema e TV. Essa obra pode inspirar profissionais da educação a tornar sua prática mais atrativa para estudantes, ao aproximá-la do entretenimento, ao invés de competir com ele por atenção.
Renato Russo, coordenador de Produtos Digitais
Educação em Quatro Dimensões – As competências que os estudantes precisam ter para atingir o sucesso, de Charles Fadel, Maya Bialik e Bernie Trilling
Trata-se de uma obra que, ao mesmo tempo que percorre a problemática em relação aos desafios envolvidos na formação dos estudantes, traz informações conceituais muito relevantes e que também colaboram para a formação e ampliação do pensamento dos docentes. Recomendadíssimo!
Romane Fortes, coordenadora geral da Pós-Graduação
Transposição didática – por onde começar?, de Geraldo Peçanha de Almeida
O saber do sábio (cientistas), o saber a ensinar (professor) e o saber ensinado (absorvido pelo aluno, mediante as adaptações e transposições feitas pelos cientistas e professores) é o foco principal da obra.
O ensino só é possível após sofrer deformações do conteúdo que vai ser ensinado. Sendo assim, compreende-se que a didática é um organismo vivo, com vida independente dentro do corpo escolar. Ele se modifica, se transforma e se (re)faz à medida que a sociedade vai elaborando suas transformações, principalmente em relação ao tempo entre a escrita (teórico) e o ensino efetivado. Melhorar pode ser e é, na maioria das vezes dar continuidade.
Valdir Silva, coordenador de Relações Interinstitucionais
Para saber mais: http://institutosingularidades.edu.br/novoportal/
Entre em contato: [email protected]