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Educação bilíngue: como ensinar na língua adicional

Parceria entre Singularidades e Troika prepara professores e professoras para atuarem no contexto bilíngue

  • Posted bysingularidades
  • 7 de julho de 2021
  • in Posted in Sem categoria
  • 0

A busca por educação bilíngue no Brasil vem crescendo muito nos últimos anos. Esse movimento acontece devido à percepção de muitas famílias de que não basta seus filhos e filhas terem aulas de uma língua adicional na escola, ou em um curso complementar.

Por isso, planejam para eles e para elas uma educação global, que lhes ofereça preparo para viver, trabalhar e estudar com sujeitos de diversas nacionalidades e em qualquer parte do mundo. Pelo alcance que o inglês tem na atualidade, a maior parte das escolas bilíngues brasileiras têm como línguas de instrução o inglês e o português.

Diante deste cenário, a preparação de professores e professoras que possam integralmente atuar em contextos escolares bilíngues passou a ser ainda mais urgente, por meio da educação continuada, seja por meio de cursos de pós-graduação ou de extensão.

Para contribuir com essas necessidades dos educadores e educadoras, o Singularidades fez uma parceria com a Troika, consultoria educacional em educação, para oferecer a professores e professoras que já atuam ou pretendem trabalhar em instituições bilíngues o curso de extensão Teaching Content in English.

O objetivo desta jornada de aprendizagem é fornecer aos educadores e educadoras, que ministram aulas em inglês, os conhecimentos básicos para atuar em escolas.

“Nosso objetivo é oferecer uma formação de 120 horas, de acordo com o previsto pelas Diretrizes, que auxilie o professor e a professora que atuam nesse cenário a construir recursos para lidar com o desafio de ensinar conteúdos por meio da língua inglesa, ao mesmo tempo em que aprimora suas próprias habilidades linguísticas”, explica Antonieta Megale, coordenadora dos cursos de extensão e da pós-graduação em Educação Bilíngue a respeito da parceria com a Troika.

A potencialidade do projeto é realçada por Isabela Villas Boas, sócia-gerente da Troika. “Trata-se de uma parceria entre duas instituições que visam o desenvolvimento da educação brasileira e adoção de práticas contemporâneas, democráticas e inclusivas”, complementa.

Conversamos com as duas organizadoras do curso de extensão sobre pontos importantes da educação bilíngue e como a formação continuada é relevante para ampliação dos conhecimentos numa área tão dinâmica e nova. Confira a entrevista a seguir.

 

 

Quais os pontos fundamentais que o professor e professora que já atuam em um ambiente bilíngue e busca complementar seus conhecimentos deve estar atento ao buscar uma formação continuada?

Antonieta – O professor e a professora devem se preocupar em conhecer a instituição que oferece o curso e os professores que o conduzirão. Algumas perguntas importantes são: a instituição é reconhecida pelo MEC? Os docentes produzem conhecimento sobre educação bilíngue, ou seja, publicam artigos, desenvolvem pesquisas e estão envolvidos com a educação bilíngue na prática? Essas são questões simples, mas muito importantes para se averiguar a qualidade do curso que será oferecido.

Isabela – Outra questão a ser analisada é o currículo do programa. Isto é, ele abrange os temas mais relevantes para o educador e a educadora que quer atuar na educação bilíngue? Além da exigência formal de um curso de extensão de 120 horas, o curso vai ampliar os meus conhecimentos com conteúdos e discussões relevantes?

 

 

Como o professor e a professora que atuam em escolas bilíngues devem preparar-se para atuar no letramento dos estudantes?

Antonieta – Inicialmente, é importante conceber o ensino de línguas a partir da compreensão de língua como prática social. A seguir, é essencial compreender quais são as bases teórico-metodológicas que fundamentam a educação bilíngue para, então, planejar e realizar práticas em sala que operam a partir dessa perspectiva de linguagem. Para isso, uma formação sólida é mandatória.

Isabela – Além da fundamentação teórica acerca da educação bilíngue, especificamente, o professor e a professora precisam entender como as suas práticas avaliativas conversam com essa fundamentação teórica e quais são as inovações em educação e avaliação que estão sendo discutidas e/ou praticadas em diversos países.

 

 

Quais competências e habilidades previstas na BNCC podem ser potencializadas pelo ensino bilíngue?

Antonieta – Uma educação linguística de qualidade contribui para a formação integral dos estudantes. Por meio de uma língua adicional, eles têm ampliada a possibilidade de acessar conhecimentos e bens culturais diversos. Isso pode levá-los a ter acesso a outras perspectivas de mundo e, com isso, eles passam a ter a oportunidade de, a partir do confronto com outros discursos, analisar sua própria realidade com maior criticidade.

Isabela – O ensino bilíngue também potencializa o desenvolvimento das competências globais, pois o aprendizado de uma língua adicional estimula o desenvolvimento do pensamento crítico, da comunicação, da criatividade. Ele também leva o estudante a desenvolver resiliência ao se defrontar com aspectos da língua adicional que divergem dos da sua primeira língua, tolerância a outras culturas e modos de pensar e flexibilidade para lidar com situações não previstas.

 

 

Como o professor e professora bilíngue podem oferecer suporte a alunos e alunas de todas as fases da educação básica, que têm dificuldades para aprender e expressar-se na língua adicional?

Antonieta – Éimportante que a escola tenha um programa para auxiliar esses alunos e alunas, ou para receber estudantes que não têm um conhecimento tão amplo do inglês. Outro ponto importante é o preparo dos professores para lidar com salas de aula heterogêneas. Há uma série de estratégias que o professor e professora podem lançar mão para auxiliar estudantes que precisam de um apoio maior para utilizar o inglês para fins acadêmicos. Novamente, é muito importante que o professor e a professora tenham uma formação sólida, e que a escola se organize para que todos os estudantes possam se desenvolver integralmente.

Isabela: Um recurso essencial é a diferenciação, em que o professor e a professora abordam os saberes de maneira diferente, e os avaliam diferentemente também, de acordo com o nível de proficiência do aluno e da aluna. Práticas avaliativas formativas contribuem para isso.

O que é necessário para que o docente que tenha muita experiência em sala de aula — mas um nível de inglês menor que o B2 (o equivalente ao intermediário no Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas)— torne-se em um bom profissional no ensino bilíngue?

Antonieta – Esta certamente é a realidade de muitos educadores e educadoras no Brasil. Para esses professores e professoras, é importante que invistam em sua própria formação linguística. Outro ponto importante é que será preciso construir conhecimentos linguísticos relativos a diferentes áreas do saber. Isso porque esse professor que ministrará disciplinas em inglês, precisará lançar mão de linguagens específicas referentes, por exemplo, ao campo das ciências ou da matemática.

Isabela – O desenvolvimento da competência comunicativa em inglês é essencial para o professor e a professora que atuem no ensino bilíngue, não só no que diz respeito ao inglês geral, mas quanto ao inglês acadêmico. O professor e a professora precisam investir tempo e energia nisso. Não basta ter o preparo teórico e prático necessário, mas não dominar a língua adicional que vai ensinar, porque o ensino bilíngue não é o ensino da língua adicional, mas sim o ensino na língua adicional.

 

 

Antonieta Heyden Megale é doutora em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas, mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, pedagoga e bacharel em Comunicação Social. É coordenadora dos Cursos de Extensão e da Pós-Graduação em Educação Bilíngue do Instituto Singularidades.

 

 

 

 

 

Isabela Villas Boas é mestre em Teaching English as a Second Language pela Arizona State University e doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UNB). É orientadora de teses de mestrado pela Universidade de Birmingham e foi superintendente Acadêmica na Casa Thomas Jefferson, em Brasília. É sócia-diretora da Troika.

 

 

 

Professora e professor: já atua no ensino bilíngue e quer melhorar sua atuação em sala de aula? Venha fazer este curso conosco!

 

Para saber mais: http://institutosingularidades.edu.br/novoportal/
Entre em contato:[email protected]

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