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Setembro Verde: os esquecidos durante a pandemia

Estamos no Setembro Verde, o “Mês da Inclusão”, e a professora Carolina Videira, coordenadora da pós-graduação “Práticas Inclusivas e Gestão das Diferenças” do Singularidades fala do esquecimento que os alunos com deficiência sofreram por parte das escolas durante a pandemia, e aponta algumas soluções para a educação destas crianças e adolescentes

  • Posted bysingularidades
  • 16 de setembro de 2020
  • in Posted in Destaques / Inclusão / PARA ENSINAR
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Temos mais de 1 milhão¹ de crianças com deficiência deixadas de fora da educação nesses 5 meses de pandemia no Brasil, com poucos recursos de acessibilidade e conteúdos adaptados, o que já seria um número alarmante, mas a situação é ainda pior.

O recém-divulgado Relatório de Monitoramento Global da Educação 2020 da Unesco traz dados chocantes sobre a educação global: um em cada cinco jovens e crianças no mundo está totalmente excluído da educação, antes mesmo do isolamento social por conta da Covid-19.

A tendência é que a situação se agrave ainda mais com este novo cenário, principalmente em países com desigualdade acentuada, como o nosso.

A solução para alguns desses problemas, segundo o mesmo relatório da UNESCO, está exatamente na adoção da educação inclusiva em todo o sistema de ensino. Mas o que isso significa, afinal?

Garantir o acesso ao ensino regular não é suficiente. Precisamos fazer do ambiente escolar um lugar realmente inclusivo, reconhecendo que todos os indivíduos podem aprender e sentir que suas diferenças são aceitas e respeitadas.

Nele se combate de fato o preconceito, a segregação e todas as outras formas de violência contra crianças, que, muitas vezes, se afastam da escola por não serem acolhidas em sua singularidade.

O ambiente escolar deve oferecer acessibilidade universal e não apenas no âmbito arquitetônico, mas, também nos materiais didáticos, na comunicação e na acessibilidade digital, por exemplo.

É urgente a necessidade de se criar oportunidades para que todos os alunos possam ser incluídos no currículo comum e em atividades realizadas no ensino regular, o que implica em desenvolver práticas que permitam múltiplos meios de envolvimento, de representação e de expressão.

Com o fechamento das salas de aula, muitas escolas públicas e privadas implantaram o ensino remoto. No entanto, as aulas e atividades a distância não têm funcionado para todos os alunos, de acordo com os relatórios técnicos e relatos da comunidade escolar.

Poucas escolas disponibilizam atividades adaptadas ou recursos de acessibilidade para as crianças com deficiência, além de terem suspendido o atendimento educacional especializado na grande maioria delas, intensificando ainda mais o processo de exclusão desse grupo de estudantes.

A falta de recursos e de experiência dos profissionais, a inadequação de programas, os métodos de ensino e as atitudes são exemplos de fatores negativos que impedem a presença, a participação e aprendizagem de parte dos alunos.

No Brasil, mais de 10 milhões de jovens não concluíram o ensino médio, e de cada quatro que estão cursando, um vai abandonar a escola antes de concluir a educação básica. Antes da pandemia, nas escolas em que a Turma do Jiló [organização dirigida pela professora] aplicou seu Programa de Educação Inclusiva, a taxa de evasão escolar caiu para menos de 1% ao ano. Existe esperança!

Acolhendo todas as crianças e integrando toda a comunidade escolar, tornamos as escolas mais atrativas, aumentando a retenção de alunos e professores. Mais do que nunca, vamos precisar da união de todos para superar o atraso na educação gerado pela pandemia.

A educação especial, essa sim oferecida a pessoas com deficiência, só será eficaz se for parte de um ambiente escolar inclusivo. Não se trata de criar um sistema de educação à parte do ensino regular, com salas e/ou escolas especiais, mas de tornar a educação inclusiva para todos.

Uma das principais barreiras relacionadas à inclusão na educação é não acreditar que ela seja possível. Apesar de já sabermos que a educação é o melhor investimento para a saúde e a economia da nação, seguimos investindo muito pouco nesse tema tão caro as futuras gerações. Por isso, a Turma do Jiló existe e busca fazer a diferença para que nenhuma criança seja deixada para trás. Vem com a gente?

¹ Anuário Brasileiro da Educação Básica 2020 do Todos Pela Educação.

Carolina Videira é coordenadora da pós-graduação “Práticas Inclusivas e Gestão das Diferenças”, no Instituto Singularidades. em CEO e Fundadora da Turma do Jiló, OSC de Educação Inclusiva. É graduada em Fisioterapia, pós-graduada em Neurologia (UMESP) e mestre em Neurociências (UNIFESP).

De que forma a escola onde você trabalha está trabalhando a inclusão de alunos com deficiência? E como você vem se preparando para trabalhar com eles? Conheça mais sobre a nossa pós-graduação em “Práticas Inclusivas e Gestão das Diferenças” no link abaixo!

Para saber mais: https://institutosingularidades.edu.br/novoportal/produto/inclusao-praticas-inclusivas-e-gestao-das-diferencas-2/

Entre em contato: [email protected]

acessibilidade inclusão pandemia Setembro Verde

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